O País vai mal. Todo o mundo o reconhece. De alguns sectores da direita à esquerda. A cada dia se apresentam novas soluções para a crise, mas ela cada vez se aprofunda mais como uma febre maligna que vai destruindo o corpo da república. Isto, porquê? Porque o país é pasto do capitalismo monopolista, é governado por uma troika estrangeira que o empurra para crises insolúveis e dirigido por políticos incompetentes e corruptos, que não têm nada a ver com os interesses daqueles que os elegeram. As pessoas deixaram de acreditar nos que se dizem seus representantes e, por isso, nos remédios que eles recomendam e ministram para debelar essa febre. A democracia em Portugal, e não só, está em crise, mergulhada numa agonia sem fim, e sem democracia real, verdadeira, nenhum dos problemas que afligem os povos, principalmente os da União Europeia terá solução. Evidentemente que isto todos sabem, mas recusam-se a trilhar o caminho correto, preocupando-se não em encontrar soluções mas em bisbilhotar, divulgar e opinar, tal casa dos segredos, sobre determinados fait-divers ligados a casos que põem em causa os fundamentos da democracia, como o BES, Sócrates, Vistos Dourados, Apito Dourado, as compras milionárias dos chineses, vendas apressadas do património nacional, etc, etc. Enquanto isso, continua o ataque ao SNS, à Escola Pública, com milhares de funcionários e professores sem colocação ou à beira do desemprego, com estatísticas mentirosas e promessas que nunca serão cumpridas. Creio, porém que ainda há uma réstea de esperança, uma vez que a há pessoas, em todos os sectores de atividade, que se organizam para discutir a atual situação do país e da Europa, mas a quem, a meu ver, falta a decisão de agir. É necessário voltar ao povo e organizá-lo, pois é nele, no povo, que reside o poder.
O seu a seu dono. O nome deste blogue pertence ao professor Agostinho da Silva, o mais importante pedagogo da Lusofonia. É uma homenagem ao cidadão e grande mestre que o seu país natal quase desconhece, mas que marcou muitas gerações, sobretudo brasileiras, ensinando e ajudando a fundar várias Universidades.
Carta Vária, porquê?
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Onde está o poder?
O País vai mal. Todo o mundo o reconhece. De alguns sectores da direita à esquerda. A cada dia se apresentam novas soluções para a crise, mas ela cada vez se aprofunda mais como uma febre maligna que vai destruindo o corpo da república. Isto, porquê? Porque o país é pasto do capitalismo monopolista, é governado por uma troika estrangeira que o empurra para crises insolúveis e dirigido por políticos incompetentes e corruptos, que não têm nada a ver com os interesses daqueles que os elegeram. As pessoas deixaram de acreditar nos que se dizem seus representantes e, por isso, nos remédios que eles recomendam e ministram para debelar essa febre. A democracia em Portugal, e não só, está em crise, mergulhada numa agonia sem fim, e sem democracia real, verdadeira, nenhum dos problemas que afligem os povos, principalmente os da União Europeia terá solução. Evidentemente que isto todos sabem, mas recusam-se a trilhar o caminho correto, preocupando-se não em encontrar soluções mas em bisbilhotar, divulgar e opinar, tal casa dos segredos, sobre determinados fait-divers ligados a casos que põem em causa os fundamentos da democracia, como o BES, Sócrates, Vistos Dourados, Apito Dourado, as compras milionárias dos chineses, vendas apressadas do património nacional, etc, etc. Enquanto isso, continua o ataque ao SNS, à Escola Pública, com milhares de funcionários e professores sem colocação ou à beira do desemprego, com estatísticas mentirosas e promessas que nunca serão cumpridas. Creio, porém que ainda há uma réstea de esperança, uma vez que a há pessoas, em todos os sectores de atividade, que se organizam para discutir a atual situação do país e da Europa, mas a quem, a meu ver, falta a decisão de agir. É necessário voltar ao povo e organizá-lo, pois é nele, no povo, que reside o poder.
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